terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Dever de sonhar sempre...

 "Eu tenho uma espécie de dever, de dever sonhar sempre. Pois,sendo mais do que uma expectadora de mim mesma, Eu tenho que ser o melhor espetáculo que posso. E assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, invento palco, cenário para viver meu sonho entre luzes brandas e músicas invisíveis.
                                                                                                    " Desassossego - 



Deliciosamente Ilógicos...


'' Se você deseja ser excessivamente racional, desista.
Em algum momento entrará em contradição.
Se almeja ser extremamente cartesiano, matemático, desista.
Em algum momento sua emoção o trairá.
E, se conseguir ser racional e estritamente lógico, a vida perderá o sabor, o tempero. Estará apto para ser um alienígena, e não um ser humano.
Somos deliciosamente ilógicos.
Nossos gostos, expectativas, sensibilidades, preferências, disposições mudam com o tempo. Sofremos menores ou maiores transformações a cada momento existencial.'' 
(Augusto Cury)


Olhos nos olhos

Olhar Que Adivinha

"De todas as adivinhações do amor
nenhuma é mais funda que a dos
olhares que se atam e parecem
não poder desprender.
Namorados assim o fazem,
paqueras, aranhas, serpentes,
aves, répteis, mamíferos,
amantes, amigos, esposos.
O olhar aprisiona-se
no mistério do outro. E fala
de encontros não verbais,
essenciais. Economiza tempo.
Avança ou retrocede milênios
na adivinhação do próximo."

(Artur da Távola)

Reencontro Aprimorado...




AFINIDADE


A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
E o mais independente.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro
retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto
no exato ponto em que foi interrompido.


Afinidade é não haver tempo mediando a vida.
É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo para o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.


Ter afinidade é muito raro.
Mas quando existe não precisa de códigos
verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento,
irradia durante e permanece depois que
as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar
a um não afim, sai simples e claro diante
de alguém com quem você tem afinidade.


Afinidade é ficar longe pensando parecido a
respeito dos mesmos fatos que impressionam comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavras.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento


Afinidade é sentir com. Nem sentir contra,
nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Quanta gente ama loucamente,
mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado,
não para eles próprios.


Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar, ou, quando falar,
jamais explicar: apenas afirmar.


Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.


Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.
É conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas,
quanto das impossibilidades vividas.


Afinidade é retomar a relação no ponto em que
parou sem lamentar o tempo de separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida,
para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser,
cada vez mais a expressão do outro sob a
forma ampliada do eu individual aprimorado.



                                                                                                  ( Arthur da Távola)   


sábado, 10 de dezembro de 2011

Basta um instante...



AMOR BASTANTE

quando eu vi você
tive uma idéia brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse
mil faces num só instante

basta um instante
e você tem amor bastante

um bom poema
leva anos
cinco jogando bola,
mais cinco estudando sânscrito,
seis carregando pedra,
nove namorando a vizinha,
sete levando porrada,
quatro andando sozinho,
três mudando de cidade,
dez trocando de assunto,
uma eternidade, eu e você,
caminhando junto.


Paulo Leminski

Prender ou desprender???



"Eu quero amar,
Amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... Além...
Mais este e aquele, o outro e a toda gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender?
É mal? É bem?
Quem disse que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi para cantar.
E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que eu saiba me perder...
Para me encontrar..."
 

(FLORBELA ESPANCA)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Sempre dentro e agora.

Não é preciso consenso
nem arte,
nem beleza ou idade:
a vida é sempre dentro 
e agora.
(A vida é minha
 para ser ousada.)


A vida pode florescer
numa existência inteira.
Mas tem de ser buscada , tem de ser
conquistada.


(Lya Luft)

sábado, 3 de dezembro de 2011

Apesar das consequências...


"Sempre que houver alternativas tenha cuidado.
Não opte pelo conveniente, pelo confortavel, pelo respeitável, 
pelo socialmente aceitável, pelo honroso.


Opte pelo que faz o seu coração vibrar.
Opte pelo que gostaria de fazer, 
apesar de todas as consequências." 

(Osho) 



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