segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Párandreseando...

Paráfrase

Este poema começa por te comparar
com as constelações,
com os seus nomes mágicos
e desenhos precisos,
e depois
um jogo de palavras indica
que sem ti a astronomia
é uma ciência
infeliz.
Em seguida, duas metáforas
introduzem o tema da luz
e dos contrastes
petrarquistas que existem
na mulher amada,
no refúgio triste da imaginação.

A segunda estrofe sugere
que a diversidade de seres vivos
prova a existência
de Deus
e a tua, ao mesmo tempo
que toma um por um
os atributos
que participam da tua natureza
e do espaço criador
do teu silêncio.

Uma hipérbole, finalmente,
diz que me fazes muita falta.

Pedro Mexia

Um comentário:

Unknown disse...

Um poema lindo...um sonho concretizado...um privilégio...qm nunca sonhou em receber um poema desses...ainda mais em dias de hj...pois é , eu recebi . de uma pessoa linda em todos os sentidos que alguém possa ter e ser! Amém...

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